sábado, 3 de dezembro de 2011

O cansaço.

a gente vai cansando de perder horas de lazer pra fazer flash, editar matérias pra tv, ler cinco livros ao mesmo tempo.
a gente vai cansando de esperar a sexta-feira e a hora que a aula acaba pra beber uma cerveja com os amigos.
a gente vai cansando de ter que madrugar aos sábados, fazer vários trabalhos imensos e trabalhosos com prazos bem próximos.

a gente vai cansando de fingir que o cansaço não existe, quando estamos desabando. a gente vai cansando de sentir ansiedade pra fazer tudo bem feito.

e a gente vai cansando de esperar esperar esperar
que o tempo 
pare
ou
passe.
pra o período acabar logo.
a gente vai cansando cansando cansando cansando de cansar.

até que a gente trava.


Por Laís Siqueira

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O grafite como vanguarda artística


Fruto da cultura Hip-Hop americana dos anos 70 e 80, o grafite deixou de ser marginalizado e confundido com pichação para formar artistas conteporâneos dos centros urbanos. Os novos desenhos revelam uma expressão de pegada pop.

Alguns grafiteiros se destacam por agregar tradicionalismo à modernidade, como Derlon Almeida e "Os Gêmeos". Outros empregam crítica social, como o anônimo britânico Banksy. Alguns tem um traço tão próprio e simbólico como a francesa Miss Van.

Após o reconhecimento, muitos deles são considerados artistas consagrados não só nas ruas como também dentro das galerias. Do muro velho de um beco para um museu. Este caminho tem sido mais comum para esta arte tão própria, cheia de criatividade.

Abaixo, você confere um pequeno apanhado das imagens que dão mais vida às ruas recifenses.


Por Luana Saturnino

Exercício proposto pela equipe de Jornalismo Móvel

A mão-de-obra que não se vê

Em tese, o Brasil não possui escravidão por esta ter sido abolida em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, assinada pela princesa Isabel. Todos já conhecemos esse ponto da história. Mas há um lado que a maior parte da população não enxerga e muito menos sabe. A escravidão ainda existe por baixo dos panos.

Conhecida por escravidão moderna, não consiste mais na compra e venda de seres humanos em espaços públicos. O que há é o abuso do patrão, jornadas exaustivas, a exploração dos serviços do indivíduo, a política de dívidas, a privação da liberdade e as condições degradantes de trabalho.

Para tratar do tema, o procurador do Ministério Público do Trabalho Leonardo Mendonça deu uma palestra na Universidade Católica de Pernambuco. No dia 27 de outubro, das 19h às 21h30, ele falou dos obstáculos enfrentados para punir empresas e empresários infratores.

Segundo Leonardo, a novo escravidão é um círculo vicioso que tem origens no sistema social. A falta de conhecimento dos direitos, consumo desenfreado e indivíduos exploradores no poder só contribuem para formar um sistema de dependência.

As penalidades são brandas e pouco relevantes para esses estabelecimentos. “Se a empresa causa danos às pessoas ela deve pagar pelo que chamamos de Dano Moral Coletivo. É uma indenização que tenta ressarcir não o prejuízo físico e emocional enfrentado pelo trabalhador”, declara o promotor.

Logo no início da palestra, foi exibido o documentário “Carne, Osso” produzido pela equipe da ONG Repórter Brasil. A obra mostra história de ex-trabalhadores de frigoríficos e matadouros e as condições insalubres desse tipo de trabalho. Eles contam dramas pessoais e coletivos nascidos de um modo de produção desumano. Filmado em cidades da região Sul e Centro-Oeste, foi selecionado para o Festival “É Tudo Verdade”.

Confira aqui o trailer de “Carne, Osso”.


Exercício extra.

Por Luana Saturnino

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Preconceito contra ateus

Falência do Poder

Publicado em 14 de outubro de 2011


"No ser humano, toda ideia inicial de assassinar o próximo nasce do egoísmo ferido, desvios mentais inatos ou adquiridos por reações endócrinas. Mata-se ainda pela falta de Deus em suas vidas, onde falhou a educação na família. O Brasil, rotulado de terceiro mundo, comporta-se neste terceiro milênio como um dos campeões de assassinatos, onde predominam as vítimas jovens, envolvidas em ondas de narcotráfico. Segue-se o abuso de poder dos déspotas políticos e econômicos, capazes de fragilizar a dignidade da justiça com ameaças ou subornos e manter grupos de extermínio dentro das corporações de segurança, orientados para execuções sumárias de autoridades judiciárias, e combater, ao mesmo tempo, quadrilhas paralelas, na senda do crime organizado. O assassinato da juíza, no sul do País, anunciado com aviso prévio, e a audácia dos oficiais policiais que cuidaram em fuzilá-la com requintes de poder destruidor, revelou a chocante mensagem ao mundo de que, no Brasil, as leis e a justiça podem ser descartáveis pelos poderosos. Em que perspectiva de segurança pode-se classificar a atual sociedade organizada do País, sob a responsabilidade dos Três Poderes, numa oportunidade em que, mais uma vez, são desmascarados os inimigos dentro das nossas repartições públicas, regidas por leis caolhas e inseguras? O último aditivo na legislação criminal substitui a sentença do réu, condenado a pena de quatro anos e meio de prisão, pela liberdade condicional mediante fiança no valor arbitrado pelo delegado de polícia de plantão. Abertura à criminalidade.

Predomina a inanição de ânimo no Congresso Nacional em favor das reformas legislativas. Elas exigem um pouco mais de trabalho, senso patriótico e amor ao País. A maioria dos nossos congressistas demonstra uma crônica exaustão.

O Brasil tem involuído no setor judiciário, carente de leis atualizadas. Permanece a negligência na execução dos mandatos. Percebe-se a ausência de um aparelhamento que moralize e promova a execução de suas decisões. Até quando?

As leis de um país são sua espinha dorsal. Retilíneas. Firmes."

Texto de Geraldo Menezes Barbosa - jornalista e escritor

A Réplica

Pergunto-me como alguém que se intitula um profissional, ainda mais jornalista, pode fazer declaração tão insana, que fere os direitos de livre escolha. É como se fosse um crime ser ateu e como se não houvesse religiosos de caráter duvidoso. Aliás, Fernandinho Beira-Mar parece que tem Deus no coração e nem por isso deixa de ser um grande criminoso.

A abertura midiática para este tipo de postura ainda é aceita em pleno século 21, tanto em jornais, rádios ou até mesmo na TV aberta, como o caso de Datena, que falou muito mais asneiras preconceituosas que o senhor Geraldo. Não é a crença ou falta dela que torna pessoas melhores ou piores, santos ou demônios. Ninguém deve ser discriminar por não crer em conceitos ou mitos que não considere verdade.

Se os que tem fé exigem respeito pelas suas crenças, respeito aos seus deuses, respeito aos seus dogmas, por que um indivíduo que não precise de nada disso pra viver tem que ser tratado de forma diferente? Respeito é adquirido e não imposto.


Exercício proposto pelo grupo de Ética na Internet.



Cyberpunk: Literatura ou realidade contemporânea?


O Cyberpunk começou como um estilo literário no fim dos anos 80 e representa a antítese das ficções científicas utópicas, muito comuns nos anos 40 e 50. Seu estilo é influenciado por romances policiais noir, mas onde detetives são hackers e crimes podem ser cometidos na rede cibernética. O conceito principal abordado por essas obras é o "High tech, lowlife". Em resumo, as histórias se passam em meio a sociedades tecnológicamente evoluidas e baixa qualidade de vida, com relações sociais e infra-estrutura decadente.

O primeiro, e talvez maior, expoente do estilo é William Gibson com o seu "Neuromancer"(1984). O livro foi o pioneiro ao apresentar conceitos de inteligências artificiais, argumentação (protéses mecânicas ligadas aos nervos) e um ciberespaço quase físico, chamado de Matrix (Sim, Neuromancer foi a principal influência para a trilogia hollywoodiana).

O que me faz escrever (Ou digitar. Como queira) sobre isso é que, na minha opnião, nosso mundo está cada vez mais se assemelhando à realidade cyberpunk. Analise, leitor, comigo:

- Interação e mergulho em plataformas tecnológicas, como jogos e audiovisual 3D.

- O conceito de cyborg adaptados tecnologicamente, como argumentação.

- Aumento de crimes virtuais.

- Evolução e aumento do consumo de drogas sintéticas.

Por um lado bons frutos virão, como a melhora da condição física em relação à certas limitações. Mas ao pensar na atualidade, com pessoas cada vez mais dependentes das máquinas, pode haver uma nuvem negra pela frente. Qual o futuro de um mundo onde a população crescente valoriza uma falsa verdade?


Exercício do "desabafo", proposto pelo grupo de Blogs.

Feedback imediato nas redes sociais

Em recente pesquisa intitulada de “Internet Safety for Kids e Families” feito pela empresa de segurança Trend Micro, foi descoberto que as crianças brasileiras são as que acessam mais cedo – por volta dos nove anos - e criam contas em redes sociais.  Em contrapartida, os pais brasileiros são os mais inquietados com a privacidade e exposição dos filhos na rede: 38% afirmaram que monitoram com freqüência os perfis. A pesquisa - que entrevistou 1.419 pais no Brasil, Austrália, Japão, índia, Reino Unido, França e Estados Unidos - também deu ênfase ao uso de smartphones. Os países onde os responsáveis pelas crianças mais deram smartphones de presente a eles foram:  Brasil (27%),  Reino Unido (21%) e os Estados Unidos com 19%.

O estudante de administração de empresas, Ugo Pereira, é fã de internet e smartphones.  Para ele, uma das principais utilidades da internet é a interação: “Hoje em dia, levamos menos tempo para nos comunicar com outra pessoa, além de que a troca de informações pode ser enriquecida com fotos, vídeos, entre outros. Também há um grande leque de aplicativos para smartphones que torna mais veloz essa troca, os que eu mais uso são: o Twitter, Lightbox, Foodspotting, Foursquare e Whatsapp”.
E o que tais aplicativos oferecem e tem de mais atrativos? Ugo nos conta: “O Twitter permite informação e comunicação rápida com várias pessoas. Já o Lightbox é similar ao Instagram para o iPhone e serve para adicionar efeitos interessantes às fotos.  O Foodspotting é um aplicativo específico para se tirar fotos de comida e compartilhar com os amigos nas redes sociais e você pode descobrir novos restaurantes pelo que mais importa neles: a comida. O Foursquare serve para as pessoas mostrarem onde estão. É curioso, pois mexe com algo que nós vivenciamos hoje com o boom das redes sociais: você acaba sabendo muito sobre a vida de todos.  Por fim, o whatsapp é um aplicativo para troca de mensagens multiplataforma a custo zero, serve pra substituir as mensagens enviadas pela operadora que cobram um preço abusivo”.

Atualmente, grande parte da sociedade tem necessidade de registrar acontecimentos da vida particular através de postagens em seus perfis. Sobre isso, Ugo é enfático: “As redes sociais mexem bastante com o ego das pessoas. É a oportunidade de você fazer propaganda de si mesmo, seja sem um destinatário específico ou para alguém com as famosas "indiretas". Mas não posso deixar de dizer que há várias pessoas que exageram na exposição”.

Hoje, o individuo tenta se incluir no ciberespaço para não ser excluído digitalmente.  Ele quer estar presente onde todos estão - ter contas em várias redes - e ser lido e visto. Por isso, com tantos domínios para atualizar, ele termina sem saber como produzir informação na internet de forma correta e em demasia.

A jornalista e publicitária, Fátima Cardoso, afirma que a internet facilita bastante as suas atividades rotineiras: “Hoje, resolvo quase tudo conectada sem precisar sair de casa e enfrentar congestionamentos, calor e estresse. Faço transações bancárias e consulto meu extrato via internet, faço compras, converso com os amigos e me mantenho atualizada com as notícias do mundo na tranqüilidade da minha casa”.  

Antigamente, todo jornalista tinha uma agenda com telefones de fontes. Com a quantidade de informações disponibilizadas na internet, a agenda ficou pra trás. Para Fátima, as redes sociais são boas para encontrar fontes mais especializadas: “As redes são uma boa ferramenta de busca que os jornalistas podem usar para encontrar o especialista mais adequado para ser fonte. Além de saber a opinião dos leitores e o quanto repercutiu a matéria”.
Em suma, uma matéria bem escrita pode causar debates e comentários na web, o que é ótimo para os veículos jornalísticos, pois o feedback é instantâneo. 



Por Laís Siqueira
Exercício proposto pelo grupo de Redes Sociais

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Esgoto a céu aberto em Nova Descoberta.

Moradora do bairro de Nova Descoberta, no Recife, Lindalva Santos nos informou que na comunidade o esgoto se acumula em poças. O problema não é de hoje. Ela reside no local há 15 anos e conta que a situação só tem piorado: “Cada dia é uma tortura. A gente tem que agüentar o cheiro forte que vêm do esgoto todos os dias e sofremos até nas paradas de ônibus porque quando os automóveis passam respingam água suja na gente. Meu filho já ficou doente por causa de um vírus contraído”. 
Em nota, a assessoria de imprensa da Compensa contou que vai encaminhar uma equipe na comunidade para resolver o problema.

Por Laís Siqueira
Exercício proposto pelo grupo Web 2.0

Os moradores da Rua Comendador José Didier, em Jaboatão dos Guararapes, esperam há anos que toda via seja pavimentada.  Cerca de quatro anos atrás, foi iniciada uma obra para calçar toda a rua, porém, só parte dela foi finalizada, como os arredores da Faculdade dos Guararapes.

A dentista Carmen Peixoto mora há 38 anos no mesmo local e desde então espera que a reforma seja concluída. Para ela, os benefícios para os moradores serão muitos: “Os carros não serão mais danificados com os buracos, nas épocas chuvosas não terão mais alagamentos, a área será mais valorizada e, claro, a quantidade de poeira que entra nas nossas casas vai diminuir”.
A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes garantiu que até o final de ano, o trecho final será calçado. Ao saber disso, a dentista colocou uma faixa de agradecimento no muro da residência. 

Por Laís Siqueira
Exercício proposto pelo grupo Jornalismo Móvel

sábado, 8 de outubro de 2011

Super High Me


Super High Me (trocadilho com o título do filme Super Size Me e high, "chapado" em inglês) é uma comédia apresentada em forma de documentário pelo comediante americano Doug Benson, que pretende mostrar no seu filme os efeitos causados pelo uso da maconha durante 30 dias, o dia todo, numa analogia ao filme lançado pelo também americano Morgan Spurlock, Super Size Me, onde Spurlock se propõe a apresentar os malefícios da rede de fast-food McDonald's, passando 30 dias se alimentando apenas de produtos do estabelecimento.

Super High Me documenta Benson sem consumir maconha por 30 dias e, posteriormente, fumando e consumindo-a seguidamente por 30 dias.[1] Segundo Benson, Super High Me é o "Super Size Me com fumo em vez de McDonald's".[2] Para assegurar-se que o álcool não afetaria os resultados, ficou sem beber pelos dois meses em que filmou o documentário. O filme também inclui entrevistas com ativistas pró-marijuana, proprietários de estabelecimentos que vendem o produto, políticos e pacientes que formam o movimento pela maconha medicinal.

Benson, comediante de stand-up notório por consumir a droga e fazê-la tema de seus shows, realizou diversos exames médicos para medir sua saúde física e mental, durante as duas fases do documentário. Sua saúde, segundo o médico responsável, não foi afetada pelo uso da cannabis. Benson ganhou cerca de 3,5 quilos de peso, e sua contagem de espermatozóides acabou por aumentar (contrariando os resultados comumente encontrados nos estudos médicos sobre o assunto), além de conseguir um desempenho sete vezes maior no teste de percepção extra-sensorial (sete acertos em quinze, contra um, anteriormente). No SAT, espécie de vestibular norte-americano, Benson obteve um maior resultado ao consumir a droga, embora sua nota em matemática acabe sendo menor.

O poster do filme mostra Benson rindo, com uma quantidade exagerada de baseados superimpostos em sua boca. Uma das primeiras capas projetadas para o DVD mostrava a imagem original, com uma grande nuvem de fumaça saindo de sua boca.

O filme ainda mostra um pouco da situação legal da maconha em alguns locais, mais especificamente na Califórnia, que permite o uso da maconha para fins medicinais através de uma lei estadual, em contrapartida à lei federal dos Estados Unidos, que não permite.


fonte: Wikipédia


Trailer do documentário

Ela sempre esteve presente


A maconha deriva-se da planta cannabis sativa, um arbusto de origem asiática de aproximadamente dois metros de altura que se desenvolve em zonas tropicais e temperadas. A folha da maconha também é conhecida por outros nomes, como: marijuana, diamba, liamba e bangue. Os efeitos da droga dependem do princípio ativo da planta: o THC (tetra hidro canabinol), que podem provocar inibições do sistema nervoso central, diminuição da testosterona, perda de equilíbrio e memória, euforia seguida de disforia, náuseas, vômitos, baixa produção escolar ou profissional, entre outros. Porém, ela age de maneira diferente em cada indivíduo e as conseqüências psíquicas dependem da qualidade da erva.  Alguns se sentem mais relaxados, calmos e gargalham bastante. Outros ficam trêmulos, angustiados e suam muito. Quem pensa que a droga só é consumida nos dias atuais está enganado.

Há quase 5000 anos, ela era consumida como medicamento pelos chineses. A fibra da planta também era utilizada na confecção de papel, tecidos e cordas. Já os indianos, usavam para aliviar os sintomas de prisão de ventre, dores menstruais e malária. Na Índia, a cannabis teve espaço também na religião. Na tradição do budismo mahaiana (um dos pontos principais do ensino mahaiana é que as pessoas erradiquem os sofrimentos através do controle dos desejos) existe uma lenda que o Buda, antes da sua iluminação, consumiu uma semente de cannabis por dia durante seis anos. Com finalidades diferentes, a droga acabou sendo difundida pelo Oriente Médio, África, Ásia, Europa, etc.
Na época do renascimento, os livros de Gutenberg - o inventor da prensa móvel, eram feitos de papel de cânhamo. Em tempo: as palavras “maconha” e “cânhamo” são um anagrama, ou seja, possuem as mesmas letras em ordens distintas.
Já na América do Sul, os primeiros a plantar foram os espanhóis, no Chile. No Brasil, a cannabis chegou com a vinda dos negros de Angola. Eles fumavam nos terreiros de candomblé. Nos Estados Unidos, a maconha era consumida como anestésico e hipnótico. No entanto, o uso medicinal da maconha caiu no final do século XVI porque foi descoberto que a cannabis se estragava ligeiramente e logo perdia o efeito clínico.




A partir dos anos 60, o uso da maconha como substância psicotrópica passou a ser consumida por indivíduos de todas as classes sociais, principalmente pelos jovens. Eles podem ser dependentes leves (mudam a rotina e deixam de realizar obrigações para se drogar), dependentes graves (os que passam várias horas por dia fumando e tem síndrome de abstinência) e os não dependentes (que consomem por recreação e esporadicamente). Hoje, de 200 milhões de pessoas que são usuárias de algum tipo de droga, 160 milhões fazem uso da maconha. Para os jovens de classe média, o acesso fácil – como festas regadas a bebidas alcoólicas e erva - possibilita que eles fumem ainda mais. Os motivos do consumo variam: curiosidade, baixa auto-estima, sociabilidade, sensação momentânea de segurança, lazer, apagar os traumas, problemas na família, entre outros.



Artista plástico de classe média e usuário, Dudu Santiago, conta que a droga interfere na rotina de quem usa e está intrínseco na sociedade. Ouça a entrevista aqui.

Para a legislação brasileira, o consumo de drogas é um crime. É o que comenta o bacharel em direito, João Penna. Confira aqui.


Quebrando o Tabu 


Lançado em junho, o filme brasileiro “Quebrando o Tabu”, tenta incentivar a abertura de um debate sério sobre a prevenção das drogas no mundo e, especialmente, no Brasil. Já que as medidas de tolerância zero não funcionaram, como é mostrada a guerra adotada contra as drogas nos Estados Unidos, qual será a solução para combatê-las? 
No filme, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso viaja por diversos países (Brasil, EUA, Argentina, Holanda, Portugal, Suíça, França e Colômbia) para encontrar respostas e colhendo depoimentos de jovens, professores, especialistas e médicos sobre o assunto. Um jovem brasileiro de classe média conta que se arrisca nos morros para comprar maconha porque o único jeito de conseguir é com os traficantes. Também há participação de Bill Clinton, George H. Bush, Dráuzio Varella, Gael Garcia Bernal e Paulo Coelho. Confira o trailer:  www.youtube.com/watch?v=Hz0EWwC-hug


Ouça a opnião do escritor e jornalista Arnaldo Jabor sobre a maconha: www.youtube.com/watch?v=t58nD6PrtAw&feature=related