
O Cyberpunk começou como um estilo literário no fim dos anos 80 e representa a antítese das ficções científicas utópicas, muito comuns nos anos 40 e 50. Seu estilo é influenciado por romances policiais noir, mas onde detetives são hackers e crimes podem ser cometidos na rede cibernética. O conceito principal abordado por essas obras é o "High tech, lowlife". Em resumo, as histórias se passam em meio a sociedades tecnológicamente evoluidas e baixa qualidade de vida, com relações sociais e infra-estrutura decadente.
O primeiro, e talvez maior, expoente do estilo é William Gibson com o seu "Neuromancer"(1984). O livro foi o pioneiro ao apresentar conceitos de inteligências artificiais, argumentação (protéses mecânicas ligadas aos nervos) e um ciberespaço quase físico, chamado de Matrix (Sim, Neuromancer foi a principal influência para a trilogia hollywoodiana).
O que me faz escrever (Ou digitar. Como queira) sobre isso é que, na minha opnião, nosso mundo está cada vez mais se assemelhando à realidade cyberpunk. Analise, leitor, comigo:
- Interação e mergulho em plataformas tecnológicas, como jogos e audiovisual 3D.
- O conceito de cyborg adaptados tecnologicamente, como argumentação.
- Aumento de crimes virtuais.
- Evolução e aumento do consumo de drogas sintéticas.
Por um lado bons frutos virão, como a melhora da condição física em relação à certas limitações. Mas ao pensar na atualidade, com pessoas cada vez mais dependentes das máquinas, pode haver uma nuvem negra pela frente. Qual o futuro de um mundo onde a população crescente valoriza uma falsa verdade?
Exercício do "desabafo", proposto pelo grupo de Blogs.
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