quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Feedback imediato nas redes sociais

Em recente pesquisa intitulada de “Internet Safety for Kids e Families” feito pela empresa de segurança Trend Micro, foi descoberto que as crianças brasileiras são as que acessam mais cedo – por volta dos nove anos - e criam contas em redes sociais.  Em contrapartida, os pais brasileiros são os mais inquietados com a privacidade e exposição dos filhos na rede: 38% afirmaram que monitoram com freqüência os perfis. A pesquisa - que entrevistou 1.419 pais no Brasil, Austrália, Japão, índia, Reino Unido, França e Estados Unidos - também deu ênfase ao uso de smartphones. Os países onde os responsáveis pelas crianças mais deram smartphones de presente a eles foram:  Brasil (27%),  Reino Unido (21%) e os Estados Unidos com 19%.

O estudante de administração de empresas, Ugo Pereira, é fã de internet e smartphones.  Para ele, uma das principais utilidades da internet é a interação: “Hoje em dia, levamos menos tempo para nos comunicar com outra pessoa, além de que a troca de informações pode ser enriquecida com fotos, vídeos, entre outros. Também há um grande leque de aplicativos para smartphones que torna mais veloz essa troca, os que eu mais uso são: o Twitter, Lightbox, Foodspotting, Foursquare e Whatsapp”.
E o que tais aplicativos oferecem e tem de mais atrativos? Ugo nos conta: “O Twitter permite informação e comunicação rápida com várias pessoas. Já o Lightbox é similar ao Instagram para o iPhone e serve para adicionar efeitos interessantes às fotos.  O Foodspotting é um aplicativo específico para se tirar fotos de comida e compartilhar com os amigos nas redes sociais e você pode descobrir novos restaurantes pelo que mais importa neles: a comida. O Foursquare serve para as pessoas mostrarem onde estão. É curioso, pois mexe com algo que nós vivenciamos hoje com o boom das redes sociais: você acaba sabendo muito sobre a vida de todos.  Por fim, o whatsapp é um aplicativo para troca de mensagens multiplataforma a custo zero, serve pra substituir as mensagens enviadas pela operadora que cobram um preço abusivo”.

Atualmente, grande parte da sociedade tem necessidade de registrar acontecimentos da vida particular através de postagens em seus perfis. Sobre isso, Ugo é enfático: “As redes sociais mexem bastante com o ego das pessoas. É a oportunidade de você fazer propaganda de si mesmo, seja sem um destinatário específico ou para alguém com as famosas "indiretas". Mas não posso deixar de dizer que há várias pessoas que exageram na exposição”.

Hoje, o individuo tenta se incluir no ciberespaço para não ser excluído digitalmente.  Ele quer estar presente onde todos estão - ter contas em várias redes - e ser lido e visto. Por isso, com tantos domínios para atualizar, ele termina sem saber como produzir informação na internet de forma correta e em demasia.

A jornalista e publicitária, Fátima Cardoso, afirma que a internet facilita bastante as suas atividades rotineiras: “Hoje, resolvo quase tudo conectada sem precisar sair de casa e enfrentar congestionamentos, calor e estresse. Faço transações bancárias e consulto meu extrato via internet, faço compras, converso com os amigos e me mantenho atualizada com as notícias do mundo na tranqüilidade da minha casa”.  

Antigamente, todo jornalista tinha uma agenda com telefones de fontes. Com a quantidade de informações disponibilizadas na internet, a agenda ficou pra trás. Para Fátima, as redes sociais são boas para encontrar fontes mais especializadas: “As redes são uma boa ferramenta de busca que os jornalistas podem usar para encontrar o especialista mais adequado para ser fonte. Além de saber a opinião dos leitores e o quanto repercutiu a matéria”.
Em suma, uma matéria bem escrita pode causar debates e comentários na web, o que é ótimo para os veículos jornalísticos, pois o feedback é instantâneo. 



Por Laís Siqueira
Exercício proposto pelo grupo de Redes Sociais

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