A maconha deriva-se da planta cannabis sativa, um arbusto de origem asiática de aproximadamente dois metros de altura que se desenvolve em zonas tropicais e temperadas. A folha da maconha também é conhecida por outros nomes, como: marijuana, diamba, liamba e bangue. Os efeitos da droga dependem do princípio ativo da planta: o THC (tetra hidro canabinol), que podem provocar inibições do sistema nervoso central, diminuição da testosterona, perda de equilíbrio e memória, euforia seguida de disforia, náuseas, vômitos, baixa produção escolar ou profissional, entre outros. Porém, ela age de maneira diferente em cada indivíduo e as conseqüências psíquicas dependem da qualidade da erva. Alguns se sentem mais relaxados, calmos e gargalham bastante. Outros ficam trêmulos, angustiados e suam muito. Quem pensa que a droga só é consumida nos dias atuais está enganado.
Há quase 5000 anos, ela era consumida como medicamento pelos chineses. A fibra da planta também era utilizada na confecção de papel, tecidos e cordas. Já os indianos, usavam para aliviar os sintomas de prisão de ventre, dores menstruais e malária. Na Índia, a cannabis teve espaço também na religião. Na tradição do budismo mahaiana (um dos pontos principais do ensino mahaiana é que as pessoas erradiquem os sofrimentos através do controle dos desejos) existe uma lenda que o Buda, antes da sua iluminação, consumiu uma semente de cannabis por dia durante seis anos. Com finalidades diferentes, a droga acabou sendo difundida pelo Oriente Médio, África, Ásia, Europa, etc.
Na época do renascimento, os livros de Gutenberg - o inventor da prensa móvel, eram feitos de papel de cânhamo. Em tempo: as palavras “maconha” e “cânhamo” são um anagrama, ou seja, possuem as mesmas letras em ordens distintas.
Já na América do Sul, os primeiros a plantar foram os espanhóis, no Chile. No Brasil, a cannabis chegou com a vinda dos negros de Angola. Eles fumavam nos terreiros de candomblé. Nos Estados Unidos, a maconha era consumida como anestésico e hipnótico. No entanto, o uso medicinal da maconha caiu no final do século XVI porque foi descoberto que a cannabis se estragava ligeiramente e logo perdia o efeito clínico.
Já na América do Sul, os primeiros a plantar foram os espanhóis, no Chile. No Brasil, a cannabis chegou com a vinda dos negros de Angola. Eles fumavam nos terreiros de candomblé. Nos Estados Unidos, a maconha era consumida como anestésico e hipnótico. No entanto, o uso medicinal da maconha caiu no final do século XVI porque foi descoberto que a cannabis se estragava ligeiramente e logo perdia o efeito clínico.
A partir dos anos 60, o uso da maconha como substância psicotrópica passou a ser consumida por indivíduos de todas as classes sociais, principalmente pelos jovens. Eles podem ser dependentes leves (mudam a rotina e deixam de realizar obrigações para se drogar), dependentes graves (os que passam várias horas por dia fumando e tem síndrome de abstinência) e os não dependentes (que consomem por recreação e esporadicamente). Hoje, de 200 milhões de pessoas que são usuárias de algum tipo de droga, 160 milhões fazem uso da maconha. Para os jovens de classe média, o acesso fácil – como festas regadas a bebidas alcoólicas e erva - possibilita que eles fumem ainda mais. Os motivos do consumo variam: curiosidade, baixa auto-estima, sociabilidade, sensação momentânea de segurança, lazer, apagar os traumas, problemas na família, entre outros.
Artista plástico de classe média e usuário, Dudu Santiago, conta que a droga interfere na rotina de quem usa e está intrínseco na sociedade. Ouça a entrevista aqui.
Para a legislação brasileira, o consumo de drogas é um crime. É o que comenta o bacharel em direito, João Penna. Confira aqui.
Quebrando o Tabu
Lançado em junho, o filme brasileiro “Quebrando o Tabu”, tenta incentivar a abertura de um debate sério sobre a prevenção das drogas no mundo e, especialmente, no Brasil. Já que as medidas de tolerância zero não funcionaram, como é mostrada a guerra adotada contra as drogas nos Estados Unidos, qual será a solução para combatê-las?
No filme, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso viaja por diversos países (Brasil, EUA, Argentina, Holanda, Portugal, Suíça, França e Colômbia) para encontrar respostas e colhendo depoimentos de jovens, professores, especialistas e médicos sobre o assunto. Um jovem brasileiro de classe média conta que se arrisca nos morros para comprar maconha porque o único jeito de conseguir é com os traficantes. Também há participação de Bill Clinton, George H. Bush, Dráuzio Varella, Gael Garcia Bernal e Paulo Coelho. Confira o trailer: www.youtube.com/watch?v=Hz0EWwC-hugPara a legislação brasileira, o consumo de drogas é um crime. É o que comenta o bacharel em direito, João Penna. Confira aqui.
Quebrando o Tabu
Lançado em junho, o filme brasileiro “Quebrando o Tabu”, tenta incentivar a abertura de um debate sério sobre a prevenção das drogas no mundo e, especialmente, no Brasil. Já que as medidas de tolerância zero não funcionaram, como é mostrada a guerra adotada contra as drogas nos Estados Unidos, qual será a solução para combatê-las?
Ouça a opnião do escritor e jornalista Arnaldo Jabor sobre a maconha: www.youtube.com/watch?v=t58nD6PrtAw&feature=related
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